quarta-feira, 16 de março de 2011

Implantes curtos se disseminam no país como uma alternativa ao enxerto ósseo.


Perdas ósseas são sempre um desafio para o cirurgião-dentista especializado em implantes. Elas podem ser provocadas por vários fatores: ausência prolongada de dente, uso de prótese removível (dentadura ou ponte), doenças periodontais (por exemplo, a periodontite, que é a infecção do osso que sustenta o dente), envelhecimento e traumas provocados por acidentes, atos violentos, etc. No Exterior, os implantes curtos, com menos de 8 mm de comprimento, são usados há mais de 10 anos. No Brasil, eles eram vistos com certas ressalvas, porque se acreditava que eles estavam mais sujeitos a rejeição. Os estudos clínicos realizados nos últimos anos com centenas de pacientes colocaram fim a esse questionamento e os implantes curtos passaram a ser usados para agilizar o processo do implante em pessoas com perdas ósseas. Os enxertos retardam o implante. Após realizar o enxerto, o cirurgião-dentista tem de esperar de seis a nove meses para colocar o implante. Passado este prazo, é preciso aguardar entre três a seis meses para se colocar a prótese. Há dez anos, os enxertos ósseos eram a opção mais usada pelos cirurgiões-dentistas para colocar um implante dentário em pessoas, cujos ossos dos maxilares não apresentavam pelo menos 10 milímetros de altura. O paciente tinha um pedaço de osso retirado da boca, do crânio ou da bacia, que era enxertado para aumentar a altura do maxilar. Às vezes, a matéria prima vinha de bancos de ossos. Nos últimos anos, os implantes curtos (adaptáveis a ossos com altura mínima de 6 mm) estão se disseminando no País, em razão de estudos clínicos e científicos que comprovam a segurança e eficiências desses dispositivos.

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