sexta-feira, 18 de março de 2011

Como limpar o aparelho?

- Antes de escovar os dentes, os elásticos e aparelhos extra-orais devem ser removidos.







- A escova deve ser direcionada num ângulo de 45º, com as cerdas direcionadas para a junção entre os dentes e gengiva. É importante também massagear as gengivas enquanto os dentes são escovados, de forma a fortalecê-las e remover partículas de alimento que ficam presas por baixo do aparelho.

- Existem diferentes técnicas de escovação. A mais adequada é aquela que consegue limpar os dentes, as gengivas e o aparelho da melhor maneira possível e ao alcance do paciente. O que importa é lembrar sempre de limpar a parte da frente, de trás e de cima dos dentes, o que leva em média 10 segundos por dente. Os espaços entre os dentes são limpos com o fio dental.


- O aparelho pode ser limpo com a escova em 45º. É importante limpar por dentro e ao redor de todos os fios e braquets que compõem o aparelho. Para limpar os dois lados do fio, basta inverter a posição da escova, passando a limpar os fios primeiro de cima e depois por baixo.







- As superfícies internas devem ser limpas com a escova inclinada sobre os dentes, formando um ângulo de 90º. A escova deve atingir a parte de trás dos dentes inferiores e superiores da frente e principalmente de trás, onde a visualização as vezes é mais difícil.






- Ao final, é importante fazer um bochecho completo com água pelo menos duas vezes. Para saber se o aparelho está limpo, basta olhar no espelho e olhar se ele está brilhando.

Cuidados com o aparelho ortodôntico fixo

Todo paciente que usa aparelho deve saber que ao ajudar o seu ortodontista, mais rapidamente terminará a correção dos dentes. Além de ter que colaborar com o uso de aparelhos extra-orais e elásticos intra-orais, precisa ter cuidado com a higiene.

Assim:
- Deve manter a boca sempre limpa. Os dentes irão para as posições corretas se os dentes e as gengivas estiverem sempre limpas e saudáveis.- Deve usar o fio dental. Mesmo com o uso de aparelhos fixos o fio deve ser utilizado com a ajuda de um passa fio. O ortodontista irá instruir o paciente sobre como usar o fio dental.- Chupar dedo, colocar objetos estranhos na boca ou mesmo brincar com o aparelho com a língua podem causar danos não apenas nos componentes do aparelho como também fazer com que os dentes se movimentem para posições indesejadas.- Mastigar qualquer coisa que não seja alimentos deve ser evitado. Lápis, clips e outros objetos podem soltar os braquets e elásticos do aparelho.

Como posso prevenir a gengivite?

Uma boa higiene bucal é essencial. A limpeza profissional também é extremamente importante, pois uma vez que a placa se acumula e endurece (ou torna-se tártaro), apenas o dentista ou um higienista podem removê-la.

Você pode prevenir a gengivite pela:

A correta escovação e uso apropriado do fio dental para remover placas e restos, e do controle do aparecimento de tártaro.

Alimentação correta para garantir nutrição adequada para o osso da mandíbula/maxilar e dos dentes.

Evitar cigarros e outras formas de tabaco.
Ir ao dentista regularmente.

Como sei que tenho gengivite?


Os sintomas clássicos da gengivite incluem gengivas vermelhas, inchadas e sensíveis que podem sangrar durante a escovação. Outro sintoma de doença é o recuo ou retração da gengiva, conferindo aos dentes uma aparência alongada. A doença da gengiva pode formar bolsas entre os dentes e a gengiva, onde se acumulam restos de comida e placa. Algumas pessoas têm mau hálito freqüente ou sentem gosto ruim na boca, mesmo se a doença não estiver em estágio avançado.

O que é gengivite?

Gengivite - mais fácil de ser tratada. A causa direta da doença é a placa - uma película, grudento e sem cor de uma inflamação da gengiva - é o estágio inicial da doença da gengiva e abactérias que se forma, de maneira constante, nos dentes e na gengiva.

Se a placa não for removida pela escovação e uso de fio dental diários, ela produz toxinas (venenos) que irritam a mucosa da gengiva causando a gengivite. Neste estágio inicial da doença da gengiva, os danos podem ser revertidos, uma vez que o osso e o tecido conjuntivo que segura os dentes no lugar ainda não foram atingidos. Entretanto, se a gengivite não for tratada, ela pode evoluir para uma periodontite e causar danos permanentes aos dentes e mandíbula/maxilar.

HALITOSE

O que é?

Mau Hálito ou Halitose é o odor desagradável e, muitas vezes, repugnante do ar expelido pelos pulmões. Pode ter diversas causas, e varia com o período do dia e a idade da pessoa, agravando-se à proporção que a fome aumenta. É mais facilmente percebido por estranhos do que pela própria pessoa portadora de halitose.

O mau hálito matinal não é, no entanto, considerado um problema, pois é fisiológico, presente em 100% da população. Ele acontece devido a leve hipoglicemia, a redução fluxo salivar durante o sono, além do aumento da flora bacteriana anaeróbia proteolítica. Esses microorganismos atuam sobre a descamação natural da mucosa bucal e sobre proteínas da própria saliva, gerando componentes de cheiro desagradável (chamados de compostos sulfurados voláteis ou CSV).

Esta halitose matinal, no entanto deve desaparecer após a higiene dos dentes (com fio dental e escova), da língua e após a primeira refeição da manhã, caso contrário, pode realmente ser considerada mau hálito.


Causas

A halitose pode ser causada por diversos fatores, bucais e não bucais, fisiológicos (que requerem apenas orientação) ou patológicos (que requerem tratamento).

Dentre os fatores bucais, a causa mais comum é a higiene oral deficiente e conseqüente formação de saburra lingual e placas dentárias.
A higienização precária da língua (levando à formação de saburra), reentrâncias retentoras de alimentos, cáries, substâncias plásticas usadas na confecção de dentaduras e pontes (por infiltração de líquidos bucais), são outras causas bucais importantes.

A saburra é um material viscoso e esbranquiçado ou amarelado, que fica aderida ao dorso da língua, principalmente no terço posterior. A saburra equivale a uma placa bacteriana lingual, em que os principais microrganismos presentes são do tipo anaeróbios proteolíticos, os quais, conforme foi explicado para a halitose da manhã, produzem componentes de cheiro desagradável no final do seu metabolismo.

Já as causas extrabucais mais freqüentes são as doenças da orofaringe, bronco-pulmonares, digestivas, alcalose, doenças hepáticas, perturbações do sistema gastrointestinal, diabetes (odor de acetona ou fruta), nefrite (odor amoniacal característico devido à concentração de uréia na saliva e sua decomposição em amoníaco pelas bactérias), tabagismo, doenças febris, deficiência de vitamina A e D, intestino preso, estresse e causas desconhecidas. Também são fontes de mau cheiro, as próteses mal adaptadas e as restaurações defeituosas. Hoje sabemos que o estômago tem pouca participação na gênese desse odor desagradável, o que pode ocorrer durante o vômito ou em casos de eructação.

Conseqüências

A simples presença de mau hálito, apesar de não ter grandes repercussões clínicas para a pessoa, pode, na maioria das vezes, provocar sérios prejuízos psicossociais. Os mais comumente relatados são a insegurança ao se aproximar das pessoas, a depressão secundária a isso, dificuldade em estabelecer relações amorosas, esfriamento do relacionamento entre o casal, resistência ao sorriso, ansiedade, e baixo desempenho profissional, quando o contato com outras pessoas é necessário.


Diagnóstico

O diagnóstico é facilmente feito, pela história clínica e constatação do mau cheiro característico. Inicialmente deve-se tentar eliminar as possibilidades de causas fisiológicas e halitose secundária a outras doenças.

A investigação inicial inclui o exame detalhado da boca, da língua e da parte dentária, em busca de sinais de higienização precária, gengivites e periodontite, além da saburra lingual.

Hoje já existem, no entanto, métodos complementares que auxiliam este diagnóstico. Dentre eles está a sialometria (medida do fluxo salivar) e a halímetria. Esta última é conseguida através de um moderno e portátil aparelho que mede, em partículas por bilhão, a quantidade dos compostos sulfurados voláteis, presentes na boca. O halurímetro permite uma avaliação da gravidade do problema, além do acompanhamento da evolução do tratamento e do diagnóstico de pacientes com halitose psicogênica.

Como se previne?

A prevenção é a medida mais importante no caso do mau hálito, e acaba sendo a principal forma de tratamento. Deve-se ter cuidado com a alimentação e, principalmente, com a higiene bucal.
No caso de tendência ao mau hálito, deve-se evitar carne gordurosa, fritura, repolho, brócolis, couve-flor, alho, cebola. Deve-se dar preferência ao leite desnatado e ao queijo branco ou ricota, evitar bebidas alcoólicas, fumo e medicamentos com cheiro acentuado.

A alimentação rica em cenoura, maçã e outros alimentos fibrosos auxilia na promoção de uma limpeza total na parte dos dentes, na linha das gengivas.

Uma boa freqüência de ingestão de água e de alimento que contenha algum carboidrato também é muito importante.

A higiene bucal e lingual deve ser caprichada. Os dentes devem ser bem escovados, sempre que necessário, principalmente após cada refeição. A língua deve ser limpa com raspadores específicos, a cada escovação de dentes, para a eliminação da saburra. O uso de fio dental e a realização de bochechos (com uma pitada de bicarbonato de sódio ou anti-sépticos bucais) melhoram significativamente este problema.

Também pode ser feita uma estimulação da produção de saliva de uma maneira fisiológica, com balas sem açúcar, gomas de mascar, gotas de suco de limão com um pouco de sal.
No entanto, consultas periódicas ao dentista são essenciais, principalmente para uma higienização mais profissional, única forma de remover a placa bacteriana ou o acúmulo de tártaro na região inferior dos dentes.